quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Analise:Death Note um filme original Netflix [PQP]

Personagens completamente descaracterizados e furos de roteiro


Eu posso resumir o filme em 6 palavras:"Não fode nem sai de cima", como filme, não chega à ser ruim, já como adaptação é um lixo.(AVISO: SPOILERS ABAIXO)

PERSONAGENS


-Light Turner
Resultado de imagem para light turner

No manga/Anime ele é um jovem popular, extremamente inteligente e tinha uma família comum, de classe média alta. já no filme ele é um adolescente emo, introvertido, de classe média baixa, que perdeu a mãe assassinada  e sofre Bullying no colégio.

O que mais me irritou no filme é o fato dele ter sido manipulado pela namorada dele, a Mia/Misa (também vou falar dela), o filme transforma um dos maiores gênios dos Animes em um adolescente babaca apaixonadinho, e mesmo depois da namorada ter traído ele, pondo o nome dele no caderno, ele continua acreditando, piamente, que ela o ama.

O Light não por a, noção dele de, justiça acima de qualquer coisa, como no anime onde ele não hesitou em matar inocentes pra cumprir o objetivo dele, já no filme ele deixa claro que nunca mataria um inocente, isso até tira o status de "vilão", que ele tinha no anime.

-L




O ator foi muito bem, até metade do filme. O personagem estava muito bem caracterizado, tirando as roupas, mas o personagem perdeu a mão. ele passou de um detetive frio e calculista para uma criança mimada e emotiva.

Em certos momentos parece que o roteirista queria fazer um personagem que parece inteligente, ao invés de um personagem que realmente fosse. ele descobre, meio que do nada, que o Kira mora em Seattle, foi uma explicação que não me convenceu nem um pouco,  "é porque, aquele sequestrador psicótico, agiu de forma estranha antes de morrer."


Ele era o personagem que mais lembrava o material de origem, mas virou uma das maiores decepções no decorrer da trama (a mudança de etnia não chega a alterar fatos importantes da história).

-Mia/Misa

Eu não vou falar muito sobre essa personagem, mas ela foi a que mais se distanciou da obra original, nem o mesmo nome mantiveram, ela no filme é basicamente o que o Kira deveria ter sido, fria, calculista e manipuladora. a personagem do manga/anime não é muito profunda ou relevante, mas, na minha opinião, se era para fazer uma personagem tão diferente e, ainda por cima, tirar o carisma do personagem principal e dar para ela, teria sido melhor nem usa-la na adaptação.

-Ryuk

Primeiramente, vamos deixar claro que, o Willem Dafoe não precisava de CGI, ele é mais assustador que Ryuk.


 O personagem dele não é ruim, é até bem trabalhado, mas ele se desvirtuou da ideia original do personagem(um deus imortal, que ficou entediado e decidiu dá uma zoada nos humanos mas sem se meter diretamente na história). por algum motivo o roteirista decidiu que ele tinha que ter uma motivação e que ele deveria interferir diretamente na trama.



FUROS DE ROTEIRO

Eu mencionei que o filme possui furos de roteiro, então vou expor dois deles aqui, existem outros, mas esses dois chamam muita atenção. 

eu já falei sobre o método usado pelo L pra encontrar o Kira, mas vale ressaltar que uma morte esquisita ocorrida no outro lado do mundo, não provaria onde os assassinatos começaram. outro erro, que já até virou meme, foi uma frase dita pelo Ryuk: "ninguém conseguiu escrever mais de duas letras do meu nome no death note.", 20 minutos antes, vimos escrito no caderno: "não confie no Ryuk...". 

Embora tenha diversos furos, o que realmente incomoda são os personagens, por isso a maior parte desse texto foi baseada nos personagens não nos furos.

sábado, 26 de agosto de 2017

Ficha Técnica: Yusuke Murata




Nome: Yusuke Murata

Principais obras: Eyeshield(ilustrador) e One Punch Man(ilustrador e co-roteirista) 

Bio:
 Com doze anos entrou em um concurso para projetar vilões da série Mega Man, e ganhou duas vezes, com os desenhos finais adaptados a partir de seus esboços. Os créditos do jogo listam seu nome como responsável por Dust Man de Mega Man IV e Crystal Man de Mega Man V, e também há uma agradecimento no fim de Mega Man III. Ele já foi o assistente e aprendiz de Takeshi Obata ilustrador mais conhecido por Bakuman e Death Note, além de Akitsugu Mizumoto conhecido por Ei-Row e Kyosuke Usuta criador de Pyu to Fuku! Jaguar. Começou sua carreira como mangaká aos dezesseis anos e sua primeira publicação, um one-shot chamado Partner publicado na Weekly Shonen Jump, aos dezoito lhe rendeu o 122º Hop Step Award, três anos depois lançou Samui Hanashi, o vice-colocado no 51º Akatsuka Award e em 2002 lançou Kaitou COLT e também dois one-shots que serviram de base para a criação de Eyeshield 21.

Ele escreveu e desenhou uma história curta chamada Madofuki Park, para a edição de março de 2008 da Jump Square, sobre um lavador de janelas futurístico. Ele também criou o one-shot Blust!, centrado em um menino no qual foram feito experimentos que fizeram com que ele obtivesse poderes extraordinários, com sua fonte de energia sendo curry. Contudo um outro one-shot criado por Murata foi destaque na revista semanal Shōnen Jump em 2010, Minds, uma história sobre um soldado que se sacrifca durante uma guerra, que se passa em um tempo futuro.
Murata também ilustrou os cartazes do 40º aniversário da Shōnen Jump, que exibe alguns dos personagens populares de mangá que são destaques na revista. Ele também foi o ilustrador de Donten Prism Solar Car, escrito por Yasuo Ōtagaki (autor de Moonlight Mile) publicado na revista Jump Square entre outubro de 2010 e julho de 2011. Em janeiro de 2012, Murata através de seu Twitter publicou que junto do criador do web mangá, One-Punch Man, está desenvolvendo um novo mangá do gênero garotas mágicas, porém o que na verdade ele começou a fazer foi um remake do webmangá One-Punch Man, junto de seu criador, One